sábado, 25 de dezembro de 2010

Faltavas tu.

Estavam todos cá, menos tu. Faltava qualquer coisa, faltava um elemento na mesa, e esse elemento eras tu.
Era bom falar contigo, aprender contigo, ouvir-te e amar-te.
Mas tudo isso foi embora, quando partiste.
Ainda me lembro como foi esse dia, as lágrimas pareciam agulhas, ali prestes a espetarem os meus olhos.

Apesar de não teres estado literalmente presente, sei que estiveste entre nós e saboreaste mais um natal connosco.
Aprendi a viver contigo, a lutar pelo que quero e sobretudo dedicar-me àquilo que realmente gosto.

Cada som que sai da minha guitarra é te dedicado a ti, porque foi por ti que me dediquei à música.

Para ti, Romão Paz.

Será que chego a tempo?

Como posso eu estar aqui?
Como posso eu viver sossegado enquanto tu corres todos os perigos e mais alguns?
Porque é que não podes simplesmente vir para ao pé de mim, formar uma nova vida?
Corres estes riscos todos apenas para dar uma vida a quem mais amas, mas isso não é razão para estares aí enfiada a tua vida toda, sem sequer a saboreares, sem sequer veres o Sol.
Tenho de ser eu a tirar-te daí,
Espero que ainda chegue a tempo.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

"O amor é a força mais subtil do mundo." - Mahatma Gandhi